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Dicas de ouro para ser uma fornecedora de grandes empresas




O Programa Boas Compras tem a missão de conectar empreendedoras a grandes corporações, visando ampliar as práticas de ESG, principalmente na inclusão de gênero nesses ambientes. No mercado há 23 anos, a Integrare é uma parceira fundamental neste processo. Ela é responsável pelo credenciamento e certificação para que as empreendedoras do programa se transformem em fornecedoras dessas empresas.


Apesar de ainda haver um longo caminho pela equidade de gênero nas corporações, Laudeci Reis, responsável pelo relacionamento institucional da Integrare, analisa que já é perceptível uma evolução. “A gente percebe a evolução dos dois lados: as corporações e os fornecedores. Quando nós olhamos para o mercado, a sensação é de que tem muito por fazer, mas quando nós olhamos para o histórico de como era lá no final de 1999 e hoje nós percebemos o quanto as empresas pertencentes a grupo diversos cresceram, se organizaram, tem muito mais conhecimento, tem muito mais capacidade de atendimento ao mesmo tempo, vemos que as corporações também estão mais preparadas, estão mais abertas e entendendo melhor qual é o valor da diversidade, quanto que a diversidade pode agregar não só do ponto de vista social, mas também do ponto de vista econômico para as empresas.”


O desenvolvimento de ações que buscam fomentar maior inclusão das mulheres nos processos organizacionais, como o Programa Boas Compras, é destaque nesse período de mudanças e evolução. “Nesses últimos seis anos, como uma organização de fomento e de inclusão, nós temos notado uma mudança impressionante nas grandes corporações, que é a atenção de fato voltada à inclusão. Isso tem proporcionado uma maior oportunidade de aproximação de fornecedores diversos com grandes corporações e eu, particularmente, acho que este também foi o sucesso para o projeto Boas Compras, em buscar esses fornecedores por conta dessa atenção diferenciada que as grandes empresas compradoras estão dando ao mercado, ou seja, de fato usando todo o potencial de compras pra tornar uma sociedade mais igualitária através de negócios a esses fornecedores”, avalia Umberto Brito, gerente técnico de relacionamento institucional da Integrare.


Fique atenta a alguns pontos essenciais para se tornar uma fornecedora de grandes empresas:


Tanto para Laudeci Reis, quanto para Umberto Brito, existem alguns pontos que devem ter uma atenção redobrada das empreendedoras que pretendem se transformar em fornecedoras. Uma das dicas é que o negócio seja uma microempresa, o que pode facilitar na hora de fechar o negócio. “ Se ela não é uma microempresa, aumenta a dificuldade por questões do impacto da compra ou da venda nessa empresa caso aconteça. Se ela não tiver condição, se não der continuidade, isso pode impactar na vida financeira dela, ou seja, criar uma dependência muito grande. Acreditamos que ela pode ingressar na Integrare a partir do movimento de capacitação, dando tempo a ela para se organizar. Pode passar de MEI para uma microempresa e dessa forma se tornar uma empresa capacitada para atender as corporações”, comenta Laudeci Reis.


Outra dica importante é ter a documentação regularizada, com todas as pendências já resolvidas, para que não haja nenhuma surpresa quando houver um contrato com uma grande empresa. Dessa forma, evita que a falta de tempo hábil para resolver a situação possa implicar em um declínio da empresa para fechar o negócio.


Umberto Brito coloca a comunicação por email como fator indispensável para uma relação com grandes corporações. “Nos últimos anos, se propagou demais toda a comunicação via WhatsApp pra pequenas empresas e as grandes corporações fazem toda a tratativa através de e-mail e ele precisa ser respondido. Não pode deixar pra responder três, quatro dias depois, porque senão certamente já perdeu a oportunidade de uma possível demanda. Essa questão de ter atenção com os e-mails é imprescindível.”


Quer saber mais? Acesse as redes do Impact Hub e da Integrare e fique por dentro.

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